quinta-feira, 9 de junho de 2016

Tablets: mercado voltará a crescer em 2018, segundo a IDC

O mercado global de tablets já alcançou o seu expoente máximo e, por isso, 2016 e 2017 serão anos de queda. Este ano, o número de unidades vendidas deverá cair 9,6%, em comparação com 2015. Mas as más notícias ficam-se por aqui. A IDC espera que haja uma ligeira recuperação em 2018, impulsionada pelos dispositivos dois-em-um, com teclados destacáveis, altura em que este mercado deverá voltar a crescer. Esta categoria representa, de momento, apenas 16% da totalidade do mercado e aIDC espera que seja de 31% em 2020.
Segundo a consultora, os ciclos de vida dos tablets rondam os quatro anos. Os fabricantes estão virar as suas atenções para o segmento dos destacáveis,  o que resultou num aumento da oferta e numa diminuição dos preços médios, o que resultou em consumidores mais despertos para esta categoria. 
A IDC diz ainda que muitos fabricantes de PCs assumiram esta categoria como uma extensão natural do mercado de PCs e que, por isso, a endereçaram. Essa decisão levou a que concorram com os fabricantes do mercado dos smartphones, o que resulta numa nova dinâmica ao nível do Canal e em preços mais baixos.  “O segmento dos tablets destacáveis é também considerado por alguns fabricantes, como a Apple, como uma forma de acelerar os ciclos de substituição dos tablets tradicionais”, aponta Jean Philippe Bouchard, research director. “Um dos motivos pelo qual o mercado dos tablets tradicionais está a cair prende-se com o facto dos utilizadores não terem uma boa razão para os substituir, o que leva a que dispositivos centrados na produtividade, como os tablets destacáveis, são considerados um dispositivo de substituição para utilizadores de tablets tradicionais high-end de maior dimensão”.  
A IDC estima que, até 2020, sejam vendidos anualmente 100 milhões de tablets simples, impulsionados pelos low cost de ecrã mais pequenos. Os tablets simples com tamanhos de ecrã de 9 polegadas tiveram um preço médio de 183 dólares em 2015 e a IDC espera que caia para 157 dólares em 2020.

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