O potencial da Smart TV como canal de E-commerce
As
smart tvs são os novos aparelhos que integram a função
tradicional de uma televisão com a função de navegação na internet. É
crescente o número de pessoas que adquirem e utilizam as TVs conectadas.
A parte de apenas assistirem aos conteúdos dos canais, os
telespectadores – que passam a ser usuários, utilizam a televisão para
acessar aplicativos – sejam de redes sociais, bancos, sites, buscadores,
entre outros.
Na
verdade irão continuar a assistir a mesma TV, mas de forma diferente.
“O usuário continuará assistindo aos mesmos shows, programas e filmes,
porém, sob demanda. A força do inédito da TV linear vai continuar, mas
haverá outra opção de assistir àquele conteúdo ‘on demand’, afirma Luís
Bianchi, gerente de marketing da Philips, numa entrevista ao G1 de Laura
Bretano.
A questão da
Smart TV foi muito abordada durante o ano passado, no que toca às suas potencialidades como um canal de
e-commerce.
Este ano o tema parece um pouco esquecido, mas vale reforçar a
lembrança de sua importância como um canal de vendas e de relacionamento
para as empresas. O esquecimento provavelmente se deve pela ainda
tímida presença de grandes empresas atuando neste canal. Isto porque os
custos de veiculação ainda são altos e ainda há dificuldades em questão
de mensuração.
A
mais notória empresa que atua neste segmento é a Netflix, que aluga
filmes através de seu site e aplicativos (não apenas para Smart Tvs, mas
também para smartphones e tablets). Normalmente estas televisões já
apresentam o seu aplicativo e até oferecem meses gratuitos para novos
usuários.
O
usuário que está assistindo a um filme estará sujeito a visualização de
anúncios publicitários, o que podem levar este usuário a consumir o
produto anunciado bem ali, sentado na poltrona, durante o intervalo,
utilizando o controle remoto.
Mas as potencialidades da
smart TV como canal de
e-commerce
são vastas. A final a televisão é o maior meio de comunicação de
massas, além de ser um aliado da lojas de comércio eletrônico por
diversos fatores, incluindo o
impulso, que podem trazer bons resultados de venda.
Já
conheci o caso de uma loja virtual que oferece produtos relacionados à
UFC que vendeu mais produtos do que o próprio site oficial da UFC por
causa de sua ação no
Facebook. Durante a
transmissão dos combates, a marca exibia postagens que invocavam a
emoção que o evento transmitia – que também era a sentida
momentaneamente pelos telespectadores – e que induziam a compra no site
da marca. Isto foi resultado das ações no
Facebook fazendo com que as pessoas que assistiam ao combate, comprassem
por impulso. E deu muito certo.
Não digo que o caso citado resultou em vendas através de S
mart TVs, mas mostra que, pelo menos, pode-se obter bons resultados de
vendas por impulso utilizando o potencial que uma S
mart TV pode proporcionar.
A
questão está nos hábitos dos consumidores. Já sabemos que estes podem
estar conectados às redes sociais sem precisar utilizar um computador e
uma televisão separadamente. Então, outros casos como este podem vir a
surgir. Talvez nem sejam necessárias ações utilizando plataformas
diferentes simultaneamente – como
facebook e a televisão para gerar vendas. A s
mart TV
por si só pode ser o único mediador. Porém, o seu potencial ainda não é
muito utilizado ou conhecido ou viável. Mas acredito que seja só uma
questão de tempo.
Postado por
Marcel Ferreira |
07/05/2013 |
Artigo,
Comércio Eletrônico,
Marketing Digital,
Redes Sociais
Mais informações sobre os modelos
Lembrando que as TVs inteligentes são semelhantes a computadores, é
necessário que elas tenham um processador para rodar o sistema
operacional. Dessa forma, aparelhos com processadores mais potentes
oferecem conectividade mais rápida, além de melhor imagem. Por isso, na
hora de escolher um modelo vale a pena comparar os processadores,
tomando como base o tipo de uso que você pretende fazer do aparelho.
Outro ponto importante é a memória interna. De um modo geral, os
aplicativos para esses aparelhos não são muito pesados, mas se você é do
tipo que não para de baixar apps e quer testar tudo o que há de
novidade, é bom se atentar para a memória de cada modelo. A falta de
memória pode fazer com que a TV comece a travar ou ficar muito lenta.
No quesito sistema operacional, fica difícil comparar as smart TVs
com os smartphones, porque cada fabricante de TV lida com um sistema
próprio. Alguns sistemas, como o da LG, da Philips e da Sony, são bem
parecidos com o que já estamos acostumados em uma TV comum. Nos
aparelhos da Panasonic e da Samsung, por outro lado, a experiência pode
ser mais estranha num primeiro momento, mas ainda são interfaces
intuitivas e bastante simples.
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